O Animália Park está inserido em uma área de mais de 350.000 m2 em meio a um remanescente florestal. O Animália Reserva, uma das suas principais vertentes, tem trabalhado em projetos e ações com comprometimento e foco no bem-estar animal e na conservação da biodiversidade.
Entre as principais ações realizadas, estão:
- Restauração Florestal: restauração de 93.400 m² de área degradada com plantio de árvores nativas e atrativas para a fauna local.
- Programa de Germoplasma: preservação das espécies da flora com certo grau de ameaça, mantendo genótipos únicos da região.
- Programa de Recuperação de Orquídeas da Mata Atlântica: resgate e replantio de orquídeas nativas da região. Nosso orquidário é composto por espécies endêmicas típicas de Mata Atlântica, preservando características únicas dessas epífitas.
- Programa de Monitoramento de Fauna Silvestre de Vida Livre: levantamento e acompanhamento da fauna silvestre da região do parque, em diversas etapas do projeto. No programa de monitoramento, é possível acompanhar toda a dinâmica das espécies que compõem a fauna local. Até o momento foram descritas 158 espécies de aves, 21 de mamíferos e 24 da herpetofauna (répteis e anfíbios).
- Programa de Atração e Salvaguarda de Polinizadores: formação de jardins atrativos para abelhas, borboletas, besouros, mariposas entre outros, através do cultivo de plantas com flores coloridas e odoríferas.
O Animália Reserva participa de projetos e parcerias de pesquisa para a conservação da vida selvagem, sendo a 8ª Instituição Brasileira membro da Asociación Latinoamericana de Parques Zoológicos y Acuarios (ALPZA). Integra ainda a Associação de Zoológicos e Aquários do Brasil (AZAB), participando dos acordos de cooperação técnica em apoio a diversos Planos de Ação Nacionais para a conservação das espécies ameaçadas de extinção. Entre as espécies que integram esta lista, estão a onça-pintada, a ariranha, o sauim-de-coleira, o lobo-guará e tamanduá-bandeira.
Além disso, o Animália Reserva é uma instituição parceira e segue as diretrizes dos EEP’s (European Endangered Species Programme) e ESB’s (European Studbooks) para as espécies gerenciadas sob estes prospectos, sendo que ambos fazem parte da EAZA (European Association of Zoos and Aquarius). Entre as espécies que participam do programa europeu, estão o rinoceronte-indiano, o lêmure-de-cauda-anelada, o lêmure-negro e o cobo-do-nilo. Para maximizar a gestão dos programas de conservação, é mantida uma estreita colaboração com organizações zoológicas de todo o mundo, entre elas: Parque Zoológico de São Paulo, Zoológico Municipal Quinzinho de Barros (Sorocaba), Zoológico de Itatiba, Zoo Pomerode, Parque de Las Leyendas (Peru), Zoo Bassin d’ Arcachon (França), Zoo Ostrava (República Tcheca), Zoo de Dvur Kralove (República Tcheca), Fota Wildlife Park (Irlanda), Dubley Zoo and Castle (Reino Unido), Zoo de Lyon (França).
Recentemente, a instituição passou a ser membro do Species 360, sistema de gerenciamento que facilita a colaboração entre instituições do mundo inteiro na coleta, compartilhamento e análise de conhecimento sobre a vida selvagem, ajudando a melhorar o cuidado e o bem-estar dos animais em favor da conservação das espécies.