Fatos interessantes
- É uma das maiores serpentes do mundo, chegando a 6,4 m de comprimento.
- As pítons são as serpentes mais antigas. Todas elas têm esporões, pequenas projeções onde seus ancestrais poderiam ter tido pernas.
- Não são animais peçonhentos e possuem órgãos termo receptores nas bordas da boca (fossetas labiais) que percebem variações de temperatura.
- São ótimas nadadoras e conseguem ficar sob a água sem respirar por até 30 min!
- A introdução dessa espécie nos Estados Unidos tem causado problemas de competição com outras espécies nativas.
Características físicas
Sua coloração natural é de base pálida com padrão de escamas formando manchas dorsais quadrangulares alongadas em tons de marrom escuro. O padrão albino é comumente conhecido em indivíduos desta espécie criados para pet, porém é menos comum em pítons de vida livre pelo fato de ficarem mais visíveis à presas e predadores. As fêmeas são muito maiores do que os machos.
Habitat e alimentação
São nativas das florestas densas do Índia, Sri Lanka, Paquistão, Nepal, Butão, Bangladesh e Myanmar. É sempre encontrada perto de fontes de água e prefere terrenos mais úmidos. São serpentes de hábitos mais terrestres, pois, por mais que tenham muita força muscular, seu peso acaba sendo uma limitação para o hábito arborícola. Também por conta de seu tamanho, não costumam se locomover muito, apenas quando a comida é escassa ou quando há alguma ameaça.
As pítons caçam principalmente à noite, auxiliadas por fossas labiais, que captam o calor do ambiente, e por quimiorreceptores em sua língua que, quando agitada, capta informações químicas do ambiente e rastrear presas. Se alimenta majoritariamente de pequenos mamíferos, mas também pode caçar pássaros, anfíbios e outros répteis. Geralmente há um longo período entre uma alimentação e outra dependendo do tamanho da presa, às vezes ficando meses sem se alimentar.
Comportamento social
Como a maioria das serpentes, tem hábito solitário, se encontrando com um parceiro somente na época reprodutiva. Durante a corte, o macho envolve seu corpo ao redor da fêmea e passa repetidamente sua língua pela cabeça e corpo dela. Após 3 ou 4 meses depois, a fêmea põe de 50 a 100 ovos, das quais ela vai incubar por até 3 meses. A píton-indiana uma das poucas espécies que incubam os ovos, ajudando no desenvolvimento dos embriões. Após a eclosão, os filhotes rapidamente se tornam independentes.