Fatos interessantes
- Pode ser chamado também de gnu-negro.
- Consegue correr a velocidades de 80 km/h.
- Os gnus-de-cauda-branca se comunicam com outros indivíduos de sua espécie utilizando feromônios que saem de uma glândula próxima aos olhos e várias formas de vocalização. Um deles é um bufo grave que pode ser ouvido até 1,5 km de distância.
- Em áreas onde vivem em conjunto com o gnu-azul (ou gnu-de-cauda-preta), podem acasalar entre si e formarem híbridos, o que pode prejudicar a manutenção dessas duas espécies por conta da diminuição de diversidade genética e por anormalidades nas proles.
Características físicas
O gnu-de-cauda-branca, como já diz o nome, é caracterizado por sua cauda branca e longa, semelhante à de um cavalo. Sua pelagem é majoritariamente marrom escura e pelos longos entre as patas dianteiras e barriga. Essa coloração pode variar tanto entre os sexos, na qual o macho é mais escuro que a fêmea, quanto entre estações, na qual ambos desenvolvem pelagem mais clara no verão e mais densa e escura no inverno. Possui uma crina clara e espessa com a ponta escura e grandes cornos curvados para frente. Por mais que ambos os sexos possuam cornos, os dos machos são maiores e com a base alargada, que funciona como um escudo para a cabeça.
Habitat e alimentação
Os gnus-de-cauda-branca são nativos do sul da África. Originalmente, sua distribuição compreendia a África do Sul, Suazilândia e Lesoto, porém foram quase completamente extintos no séc. 19 devido ao alto valor de seus couros e carne e à sua reputação de pragas. Felizmente, a espécie foi reintroduzida a partir de espécimes sob cuidados humanos, tanto em áreas privadas quanto em reservas naturais no Lesoto e na Suazilândia e em países fora da sua distribuição natural, como Namíbia e Quênia.
Seu habitat natural são planícies abertas, pradarias e áreas arbustivas da região de Carru, aonde se alimentam basicamente de pastagem e folhagem de arbustos.
Comportamento Social
Essa espécie vivem em manadas com estrutura social complexa composta por três grupos distintos: o rebanho feminino com as fêmeas e suas proles, o rebanho de machos solteiros jovens e mais velhos e o rebanho dos machos maduros e territoriais. Esses machos maduros montam seu território por onde os outros rebanhos costumam passar e os mantém com o cheiro de suas fezes e exibições. Isso inclui urinar, se raspar, rolar no chão e bater com os chifres, demonstrando suas proezas para outros machos. Um encontro entre dois machos pode desencadear em lutas utilizando os chifres. Essas lutas determinam o dono do território e o acesso ao harém de fêmeas, com as quais se acasalam o final da estação chuvosa. O período de gestação dura cerca de 8 meses e meio, após o qual nasce um único bezerro que recebe cuidado da mãe até um ano depois.