Fatos interessantes
- É a única espécie de iguana, entre as aproximadamente 45 conhecidas, encontrada no Brasil.
- Elas têm uma estrutura sensorial chamada “olho parietal” ou “terceiro olho,” que detecta sombras, ajudando na orientação, percepção de predadores e na regulação de algumas funções internas.
- A aba de pele sob o queixo, chamada barbela, é maior nos machos e serve para comunicação, exibição de ameaça e regulação de temperatura.
- Quando ameaçadas, iguanas podem chicotear com a cauda ou soltar parte dela para fugir. Com o tempo, a cauda se regenera, mas não no tamanho original.
Características físicas
As iguanas-verdes variam de cor: os adultos são mais uniformes, enquanto os jovens têm tons de verde e marrom. A cor muda com o humor, temperatura, saúde e status social, ajudando a regular o calor. Pela manhã, ficam mais escuras para absorver calor, e ao meio-dia, mais claras para refletir o sol. Iguanas dominantes costumam ser mais escuras, e machos perto do acasalamento podem ficar laranja ou dourados, enquanto as fêmeas mantêm o verde. Outras características incluem uma barbela sob a garganta, uma crista de espinhos do pescoço à cauda e uma longa cauda. Nos machos, a barbela é maior e ajuda na defesa e regulação de calor.
Habitat e alimentação
A iguana-verde é encontrada do norte do México ao Brasil, especialmente nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste brasileiras. Vive nas copas das árvores em florestas próximas à água, pois nada muito bem. É herbívora, preferindo folhas verdes e frutas maduras, mas pode comer pequenas quantidades de carne ou invertebrados. Os jovens consomem mais proteína animal, enquanto os adultos são quase totalmente herbívoros.
Comportamento social
Durante a reprodução, os machos se tornam territoriais, movem a cabeça, estendem a papada e mudam de cor. As fêmeas colocam até 30 ovos cerca de 65 dias após o acasalamento. Os ninhos, feitos no solo a 45 cm ou mais de profundidade, podem ser compartilhados com outras fêmeas. A incubação dura de 90 a 120 dias, e as fêmeas abandonam os ninhos após a eclosão, pois os filhotes já nascem independentes.