Fatos interessantes
- É uma das maiores serpentes do mundo, chegando a 6,4 m de comprimento, porém não são peçonhentas.
- As pítons são o grupo de serpentes mais antigo. Elas possuem esporões, pequenas projeções que indicam onde seus ancestrais provavelmente tinham pernas.
- Possuem órgãos termorreceptores, chamados fossetas labiais, localizados nas bordas da boca, que detectam variações de temperatura.
- São ótimas nadadoras e conseguem ficar sob a água sem respirar por até 30 min.
- A introdução dessa espécie nos Estados Unidos tem causado problemas de competição com outras espécies nativas.
Características físicas
Sua coloração natural é de base pálida com padrão de escamas formando manchas dorsais quadrangulares alongadas em tons de marrom escuro. O padrão albino é comum em pítons criadas como pets, porém é menos comum em pítons de vida livre pelo fato de ficarem mais visíveis a presas e predadores. As fêmeas são muito maiores do que os machos.
Habitat e alimentação
Nativas de florestas densas da Índia e regiões próximas, essas serpentes vivem perto da água e preferem terrenos úmidos. Apesar da força muscular, o peso as torna mais terrestres. Movem-se pouco, saindo apenas para caçar ou fugir de ameaças. À noite, usam fossas labiais para sentir calor e a língua para rastrear presas. Alimentam-se de pequenos mamíferos, aves, anfíbios e répteis, com longos intervalos entre refeições, que podem durar meses dependendo do tamanho da presa.
Comportamento social
Como a maioria das serpentes, é solitária e encontra um parceiro apenas na reprodução. Durante a corte, o macho envolve a fêmea com seu corpo e desliza a língua sobre ela. Após 3 ou 4 meses, a fêmea põe de 50 a 100 ovos e os incuba por até 3 meses. A píton-indiana é uma das poucas serpentes que incubam os ovos, ajudando no desenvolvimento dos embriões. Após nascerem, os filhotes logo se tornam independentes.