Fatos interessantes
- Cada zebra tem um padrão de listra único, ou seja, não existem duas zebras iguais.
- A função das listras das zebras ainda não é certa, mas há algumas teorias. Uma delas sugere que elas confundem predadores, como leões e leopardos, ao dificultar a diferenciação entre indivíduos em um grupo. Outras hipóteses indicam que as listras afastam insetos que preferem áreas de pelo uniforme ou funcionam como protetor solar natural. Além disso, os padrões únicos podem ajudar as zebras a se reconhecerem.
- As zebras possuem habilidades impressionantes. Elas têm excelente audição e visão, com uma visão noturna comparável à de uma coruja. São capazes de correr a até 56 km/h e possuem um chute poderoso, capaz de ferir gravemente um predador.
- Embora as zebras pareçam muito semelhantes, existem três espécies distintas: zebra-das-planícies, zebra-das-montanhas e zebra-de-Gravy. Cada uma possui um padrão único de listras, variando tanto na largura quanto na distância entre elas. Uma observação interessante é que, quanto mais ao sul das planícies africanas, maior é a distância entre as listras das zebras.
- A zebra-das-planícies é a mais abundante e a menor das três espécies.
- Uma subespécie da zebra-das-planícies, a zebra-de-grant, é conhecida por suas espetaculares migrações durante a estação chuvosa do Serengueti, quando até 10.000 delas podem ser vistas viajando juntas em rebanhos reunidos.
Características físicas
As zebras, pertencentes à família dos cavalos, possuem uma estrutura corporal semelhante à dos equinos, mas destacam-se pelo marcante padrão de listras em seu corpo. Essas listras, que variam de pretas a marrons escuras, contrastam com um fundo branco ou esbranquiçado. A zebra-das-planícies diferencia-se das outras espécies por suas listras largas que envolvem a barriga e descem até os cascos. Além disso, apresenta uma cauda com um tufo de pelos na ponta e uma crina rígida e ereta.
Habitat e alimentação
As zebras vivem em pastagens e savanas abertas no sudeste da África, com maior concentração no Quênia e na Tanzânia. São herbívoras, alimentando-se de gramíneas, folhas e caules. Por não serem ruminantes, precisam consumir grandes quantidades de alimento para suprir suas necessidades nutricionais. Passam muitas horas pastando, utilizando os dentes frontais para cortar a grama e os traseiros para triturá-la. Como seus dentes se desgastam com o uso, eles crescem continuamente ao longo da vida. Durante a estação seca, os rebanhos migram em busca de comida e água.
Comportamento social